Este livro
conta a história de Amanda, uma jovem carioca de 23 anos, que devido a um
grande choque, acabou esquecendo parte da infância o que fez dela uma adolescente
revoltada, pois tudo o que ela sabe é que foi criada pela avó pois o pai está
morto e sua mãe era alcoólatra e por isso ficou muito tempo em uma clínica de
recuperação.
A história,
porém, se inicia com o falecimento de sua avó e com um testamento de herança
para Amanda. Mas uma das condições do testamento para que Amanda receba a
herança é que ela passe trinta dias na casa de sua mãe, e é aí que tudo se desenrola.
Muito a
contra gosto, mas precisando do dinheiro, Amanda vai para a casa de sua mãe, e
lá tem várias e várias surpresas, a começar pelo fato de sua mãe estar
completamente recuperada, casada e com uma nova filha. Bem, daí já dá para ter
uma ideia do que acontece.
A palavra
que descreve este livro é perdão, de várias e várias formas a autora nos mostra
a importância de perdoar ao próximo, de se perdoar e de como guardar mágoas é
um despropósito muito destrutivo.
Lycia Barros
mostra mais uma vez que sabe exatamente como contar uma história e como passar
uma mensagem, mas senti falta de uma coisa: aquela essência cristã. Não estou
dizendo que este não é um livro evangélico, pois ele é, mas se compararmos ele
com A Bandeja - Qual pecado te seduz
a diferença é bem grande.
Existem sim
aqueles momentos de reflexão, mas o apoio que se busca em Deus não é assim tão
forte. Bem, apesar de ter faltado um pouco mais do evangelho, essa é uma boa
pedida, muito divertida, com conteúdo e a família Cavalheiro não será esquecida
assim tão fácil não mesmo. Então, boa leitura.
Capa da primeira edição |
Autora:
Lycia Barros
Editora:
Novo Século
3ª edição
320 páginas
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