Se você já leu o livro um da série também já notou que ela gira em torno da família Cavalheiro e que ela trata das relações em família, com pais, filhos, avós e netas e provavelmente por isso ela seja tão divertida.

Em Uma herança de Amor - Quando o fim pode sero começo toda a família nos é apresentada com a mãe Janine, o pai Paulo, Amanda, os gêmeos Adam e Rafael e a caçulinha Ivy; e Amanda é a personagem principal. Já em Armadilhas do destino a continuação fica com conta de Rafael, e preciso dizer que foi ótimos reler sobre os outros personagens e ver como vai a vida deles xD

Rafael Cavelheiro não é nem de longe o mais tranquilo e comportado da família, mas sua infância também não foi das mais fáceis, a começar que sua mãe abandonou a família quando ele ainda era criança. Pela experiência de Amanda, já dá para ver que o abandono de uma mãe pode fazer muitos estragos na pessoa e foi o que aconteceu com Rafael.

Bem, ele cresceu, o que não significa que amadureceu, tomou suas decisões, encarou algumas consequências e então foi em busca do seu sonho: ser um grande chef de cozinha no Rio de Janeiro.

Tudo vai indo conforme o planejado, até ele conhecer Alexia e se apaixonar, claro, o que seria de um livro de romance se não tiver romance? Mas claro, nem tudo são rosas, eles começam mal, depois melhora, então dica divertido e quando você acha que é agora... a coisa toda desanda e feio, mas é claro que eles encontram uma solução que é uma grande prova de amor, lindo, lindo, lindo.

Acho que perdão também define este livro, afinal, em família é mais ou menos assim, você se estranha com outra pessoa mas ela sempre tem um significado superior as desavenças e por isso elas são superadas.

Mais uma excelente história, mas assim como o primeiro livro da série ele tem conteúdo, tem uma história de verdade, vai render muitas risadas mas... também ficou faltando. Verdade seja dita, os personagens buscam a Deus, mas não é da mesma maneira que Angelina ou Rico (das livros Abandeja -  Qual pecado te seduz e Entre a mente e o coração).

Claro que as pessoas têm formas diferentes de buscar a Deus e de sentir sua presença, mas como literatura que incentiva essa busca, acho que poderia ter mais; o livro ficaria completo. Lembrando que isso não faz dele uma leitura ruim, do contrário, ele nem estaria aqui no blog. Então, boa leitura.