Verdade seja dita, eu amo essa série. Esse é o tipo de leitura que em cada parágrafo você pensa: Não é possível, isso aqui foi escrito pra mim. Só pode ter sido o Espírito Santo quem falou essas coisas.

O segundo livro da série A Ovelha e o Dragão é ainda mais envolvente do que o primeiro e cada capítulo é especial, mas os meus favoritos são: o dois, o oito e o onze, o motivo, só quem leu é quem sabe.

Além de não ter cara de “livro do meio da série”, que as vezes são muito entediantes por fazerem a ponte entre o começo e o fim da história; também gostei muito da nova estrutura de narração.

Como no primeiro livro, cada capítulo é dividido em duas partes: Uma para a narração de Raquel e outra para Cristiano. Porém, neste livro as diferenças do que é importante para cada um ficam mais claras, o que dá um novo ritmo de leitura; pois, mesmo sabendo o que vai acontecer, não tem como saber o que vem depois. Amei isso.

Um dos assuntos que a autora destaca, além da guerra espiritual, é o momento em que deixamos de fazer a vontade de Deus e começamos a fazer as nossas escolhas egoístas e cegas. Ao observar Cristiano, vemos que não importa quais e quantos são os nossos planos, se eles não estiverem no centro da vontade de Deus não tem como dar certo. Já com as experiências de Raquel fica claro que nem sempre o que achamos ser plano de Deus realmente é assim, é preciso comunhão 24 horas por dia.

Então, estejam preparados, porque este livro é cheio de reviravoltas. Quem estava do lado de lá veio pra cá e quem estava aqui foi, sem contar aquele outro que você achava que conhecia... só que não!!!

Pronto, já contei a história toda e não disse nada, então... boa leitura, como se precisasse disso, é claro que vai ser uma ótima leitura!